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Mostrando postagens de janeiro, 2024
  F alta algo     Sempre parece que falta algo... que o momento está incompleto. E o coração fica suspenso, de esperança repleto, fica na espera do momento completo, do dia perfeito, do ponto final. Do ideal.  
  N ostalgia     Uma leve nostalgia... dos dias do passado, dias passados, dias azuis da cor do mar... dias isolados - ilhas -, separados só pra olhar o azul da cor do mar olhar azul...olhar o azul, azul da cor do mar.   Nostalgia leve... dos dias leves dias em que o conhecido era leve tudo esbarrava em mim de leve; nostalgia de dias em que eu seguia leve... sem lembranças... carregando apenas esperanças.   Nostalgia... Toda noite, todo dia
  Ca minhos     Mais um amor se foi... E você sente, uma vez mais, que a vida segue por caminhos diferentes por caminhos que você não sabe quais... Mas continua seguindo... você... a vida... Por caminhos iguais... Por caminhos desiguais... Qual a diferença? Que diferença faz? São iguais? São diferentes? Por quê? Pra quem? Pra quem vive sem ninguém? Ou pra quem já tem alguém? Iguais ou desiguais... no fim só o que realmente importa, é que você mantenha sempre aberta a porta!
  M adruga, madrugada     Madrugada.... as coisas perdem a forma, o vazio fica mais vazio ainda, as indecisões fantasmas rondam vidas vazias, vidas sem forma, sem brilho louco. Tudo é pouco, e você continua vivendo, e a madrugada.... amanhecendo.  
  O dia     O dia é parido ao amanhecer. Nasce com o brilho do sol. A luminosidade inunda o lado de cá do mundo. Enquanto o lado de lá fica imerso em um escuro profundo.   Uma nascente faz as águas brotar. Um fio de água que no fim se faz mar.   O vento que sopra e ninguém vê. Um céu que se faz de matizes infinitas... Enfeita-se com as cores mais bonitas...   O dia que vive o que tem de viver... Passa rápido... ou devagarinho... Não importa... passa mansinho. E vai morrer no entardecer.    
  M eu coração   Hoje sou órfã do mundo... Vago pelas ruas feito vagabundo. Hoje só tristeza. Do mundo não vejo as belezas. Um abandono total me embala. Minhas convicções desabaram. Na solidão, meu refúgio. Um mergulho intenso na escuridão. Que dor tão forte sente meu coração.
  A mor que parte     Um amor que parte Tudo parte... Deixa uma vida à parte... Esquece que dela um dia fez parte.   Um amor que parte. Uma dor que não reparte... Uma agonia lenta... É o que a alma experimenta.   Um amor que parte. Do amor que fica esquece de vez. Nem lembra quando amou pela última vez.
  A limento do mar       A praia deserta... A brisa suave... Ondas mansas meus pés vêm molhar... Pegadas na areia queria eternizar.   O céu tão azul No mar infindo vai se juntar... É tanto azul... Não se sabe onde um começa e o outro vai acabar.   Um   barquinho lá longe Nas ondas a se balançar. O pescador joga a rede. Seu alimento foi diligentemente buscar.   À noitinha volta ele pra aconchego do seu lar... Que coisa mais gostosa sentir o peixinho que está fome a lhe matar.        
  S olitários     Solitários... todos nós. Andamos perdidos por caminhos desconhecidos. Pensamentos sombrios... Nesse mundo inóspito e frio.   Na solidão das horas... O tempo passa devagar. Pés feridos... Tão difícil é continuar.   O céu se enfeita... Estrelas a brilhar... A lua formosa brilha e brilha... Um grito que não sai... Minha garganta parece sufocar.   Corro e corro. Perto está o mar. Areia molhada. Ondas que vêm e vão.... A imensidão parece querer me tragar.   Solitários no nosso temor. Solitários na falta de amor.
  E ssa dor tão doída   Na madrugada silente... angustiante é a espera. Cheio de tristeza, bate descompassado o coração cansado.   Sensações dormentes. Dói tanto no coração da gente. Essa distância intransponível... Um mar que nos afasta Levando pra longe cada vez mais... Só deixando por aqui uma dor doída demais.
  D escansa       O dia cansado Começa a deitar... A noite que vem o ajuda a descansar.   Foi tanta labuta. Luta atrás de luta. O sol se esconde atrás dos montes. O céu muda de cor. As estrelas brilham mansamente. O véu da noite tudo a cobrir. Descansa, descansa... fecha os olhos... Põe-se a dormir... a dormir.
  D a lagarta     Hoje li: Aquilo que a lagarta chama de fim do mundo o resto do mundo chama de borboleta! ... Claro! O resto do mundo não é a lagarta... Aquilo que pra você é o fim do mundo é o fim do mundo pra você sim! Não importa como o resto do mundo chama É você quem sofre, quem chora, quem clama Pode ser até bobeira de sofrimento (pro resto do mundo, of course) Mas é a dor do seu momento! Então...resto do mundo Vamos respeitar o sofrimento de quem não é a lagarta? E... você, que é a lagarta, você tem o direito de pensar que é o fim do mundo, sim Tem todo direito de sentir sua dor até o fim.... Depois passa...ah! se passa!        
  T odo dia     Chora meu coração. Vida de solidão. Meu lamento... um tormento. Não tenho paz em nenhum momento.   Mundo descolorido. Entre as trevas, estou perdido. Luz e sombras desaparecem Todo o meu dia o tempo todo anoitece.   Vento que sopra lá fora... Sopra fora toda a maldade. Deixa por aqui somente felicidade.   Catavento... cata-vento... Cata todas as incertezas... Sopra toda essa dor... Deixa por aqui só amor.   Um mundo de magia... De paz... alegoria... fantasia e alegria.   Pra mim todo dia.         
  B agagem carregada     Caminho percorrido. Dias e dias vividos... Tudo sempre corrido. Estrada desvendada. Flores por todo lado. Cego ao colorido... Dos perfumes não sente nada. Lugares inexplorados. Rios nunca atravessados. Bagagem carregada ... que vida mais pesada!